JUNTA DE FREAMUNDE
A VERDADE DOS FACTOS
No passado dia 11 de Outubro de 2009, os freamundenses, legítima e democraticamente, elegeram a assembleia de freguesia de Freamunde e o presidente da Junta.
Por força da sua votação, a assembleia ficou constituída por 6 elementos do PSD, 6 elementos do PS e l elemento da CDU e, eu próprio, como cabeça de lista do partido mais votado (PSD), eleito presidente de Junta.
Antes da sessão realizada a 30 de Outubro para eleição dos vogais e da mesa da assembleia, encetei conversações com o representante da CDU, no sentido de obter consensos que viabilizassem esta eleição. Fi-lo junto do cabeça de lista da CDU, por duas razões:
Em primeiro lugar, porque tal como acontece ao mais alto nível, os entendimentos fazem-se, como é normal, entre o partido mais votado e o menos votado.
Em segundo lugar, porque a CDU teve uma postura correcta durante a campanha eleitoral na defesa das suas posições, ao não usar ataques pessoais ou insinuações à honra de outros candidatos.
Lamento e nem sequer entendo a razão pela qual estas conversações não deram resultados, pois que, para além da resolução do problema, a própria CDU teria saído reforçada na sua posição junto do eleitorado, ao passar a ter representação quer na Junta, quer na Assembleia e a ter um papel importante em todas as decisões de qualquer um dos órgãos.
Freamundenses, por força da lei e porque nem poderia ser de outra maneira, compete ao presidente da junta propor/escolher as pessoas que com ele irão trabalhar no executivo. De outra forma, como poderiam os eleitores de quatro em quatro anos responsabilizar a junta pelo que fez e pelo que não fez? O presidente ou a oposição? Porque será que em dezenas e dezenas de freguesias por esse país fora, onde aconteceram votações idênticas às verificadas em Freamunde, os executivos são todos constituídos por pessoas do partido vencedor? Porque razão os Pareceres jurídicos solicitados ao Governo Civil, CCDR, DGAL e ANAFRE apontam todos no mesmo sentido? Porque razão não tendo o PS maioria na Assembleia da República, o governo foi todo escolhido pelo l9. Ministro Eng José Sócrates? Porque razão o Sec. Estado da Administração Local, Dr. José Junqueiro, numa entrevista recentemente publicada no Diário de Notícias, dá razão aos presidentes de junta que estão nesta situação?
Freamundenses, enquanto nós utilizamos todos estes argumentos para fundamentar a nossa posição, o PS, à falta deles, tenta denegrir a minha imagem, rotulando-me constante m ente de arrogante, prepotente e de antidemocrático. Confesso que saturei de ver o meu nome enxovalhado na praça pública, eu que sempre defendi os meus valores, os meus princípios e as minhas convicções sem falar no nome de ninguém.
Sessão de 30 de Outubro de 2009:
A CDU preferiu entender-se com quem perdeu as eleições (PS) a fazê-lo com quem as venceu (PSD). Para tal, acordaram, antecipadamente, a forma como se iriam comportar em termos de votações nesta sessão.
Assim, colocado à votação da assembleia o primeiro nome, por mim indicado, para vogal da junta, foi imediatamente recusado. Ficou, por isso, claro que até os nomes da minha própria lista não me deixavam escolher! Assim sendo, deixei de ter condições para continuar a sessão pelo que a declarei encerrada.
Sessão de 29 de Janeiro de 2010:
Por acordo entre os três cabeças de lista, a sessão foi adiada por um prazo de 30 dias, para permitir as conversações que nessa data já decorriam entre as comissões políticas concelhias dos três partidos e que tinham como objectivo encontrar possíveis consensos. Infelizmente, também essas iniciativas resultaram infrutíferas.
Sessão de 05 de Março de 2010
As três propostas apresentadas, fruto do acordo PS/CDU, mereceram todas a mesma votação: recusadas.
1ª. proposta : 2 vogais PSD+ 2 vogais PS
2ª. proposta : 2 vogais PSD +1 vogal PS +1 vogal CDU
3ª. proposta : 4 vogais PSD
Como se justifica que o PS que se diz totalmente disponível para trabalhar para o bem de Freamunde, não tivesse aceite integrar a junta com dois vogais, por si indicados, dos quatro que havia para eleger?
Como se compreende que o PS diga que se admira que o presidente da junta não queira trabalhar com gente de outros partidos, se é convidado a ocupar 50% dos lugares e não aceita?
Como se entende que o PS e a CDU não aceitem fazer parte da junta numa combinação que chama para o executivo elementos dos três partidos?
Freamundenses, o PS deixou bem claro nesta sessão, que só aceitaria vir para a junta numa posição maioritaria da oposição, retirando dessa forma os poderes de decisão de quem venceu as eleições em benefício de quem as perdeu.
Freamundenses, o PS deixou bem claro nesta sessão, que só aceitaria uma proposta com um vogal para quem ganhou e três para quem perdeu.
Freamundenses, o PS deixou bem claro nesta sessão que não lhe interessava discutir programas eleitorais, planos de actividades da junta ou até mesmo orçamentos, mas apenas e tão só, o número de lugares.
O PS não defende, por exemplo, que se aplique à composição da Junta o mesmo método que se aplica à composição da Assembleia, o chamado método de HONDT, porque sabe que o resultado seria de dois vogais para o PSD e outros dois para o PS. Teima em querer incluir na votação dos vogais, o presidente da junta. Esquece-se que o presidente foi eleito a 11 de Outubro e o que está em causa neste momento, é apenas a eleição dos quatro vogais. Eu sou presidente, não sou vogal. Não entro nesta votação.
Mas mesmo que hipoteticamente se incluísse o presidente da junta nessa contagem, o resultado seria de três elementos para o PSD e de dois para o PS.
Antes, pelo contrário, anuncia na comunicação social uma solução milagrosa para resolver o diferendo! A proposta de um referendo. Referendar o quê? Os votos legitimamente colocados nas urnas pelos freamundenses no dia 11 de Outubro? Não será isto brincar com os freamundenses? Referendar o que nem sequer será referendável? Ou será, isso sim, mais uma manobra de populismo barato a que o PS de Paços de Ferreira já nos habituou?
Por sua vez a CDU apresenta uma outra proposta para resolver o problema : a
demissão do presidente da junta.
Demitir-me porquê? De que me acusam? Por ter sido o candidato mais votado?
Por ter sido a preferência dos freamundenses? Confesso que não entendo e
pergunto:
Mas, afinal, em que ficamos: referendo ou demissão?
Freamundenses, não quero acreditar que as pessoas do PS e da CDU de Freamunde pensem todas desta maneira. Acredito, sim, que algumas delas estejam a ser altamente influenciadas pelo PS de Paços de Ferreira, por pessoas a quem só os votos interessam e para quem Freamunde pouco ou nada diz, as mesmas pessoas que não votaram a favor da construção da Escola Secundária em Freamunde, as mesmas pessoas que ainda recentemente votaram contra o subsídio da Câmara Municipal ao Sport Clube de Freamunde, as mesmas pessoas que só nos pretendem dividir para assim melhor poderem reinar.
Estou certo que os freamundenses, em geral, não se deixarão enganar.
Da minha parte, quero garantir a todos a nossa firme disposição de levar o nosso mandato até ao fim. Não podemos satisfazer o desejo do PS de Paços de Ferreira, porque não iremos pactuar com propostas ridículas de referendos e muito menos com a CDU porque não nos parece termos feito algo de mal que justificasse a nossa demissão.
Vamos, sim, dedicar-nos em exclusivo aquilo para que fomos eleitos, a Freamunde e aos freamundenses, ao cumprimento daquilo a que nos propusemos, à execução do nosso programa, ao acompanhamento das diversas frentes de obras que já estão em curso e aquelas que a breve prazo se iniciarão.
Não vamos andar a reboque de ninguém, nem vamos perder tempo a prestar atenção ou a responder a possíveis comunicados que eventualmente venham a ser publicados e/ou distribuídos.
Estamos aqui para trabalhar e será isso que vamos fazer com todas as nossas forças, porque nos sentimos com capacidades para desempenhar o cargo para que fomos eleitos, porque temos todo o tempo do mundo para o fazer e porque gostamos muito desta nossa cidade. O PS e a CDU não estão na Junta porque não quiseram. Por isso e enquanto não recebermos instruções de quem tenha o direito para o fazer, os freamundenses poderão continuar a contar connosco.
Freamunde não pode parar
Freamunde não vai parar
Viva Freamunde
OS ELEITOS DO PSD DE FREAMUNDE
Por força da sua votação, a assembleia ficou constituída por 6 elementos do PSD, 6 elementos do PS e l elemento da CDU e, eu próprio, como cabeça de lista do partido mais votado (PSD), eleito presidente de Junta.
Antes da sessão realizada a 30 de Outubro para eleição dos vogais e da mesa da assembleia, encetei conversações com o representante da CDU, no sentido de obter consensos que viabilizassem esta eleição. Fi-lo junto do cabeça de lista da CDU, por duas razões:
Em primeiro lugar, porque tal como acontece ao mais alto nível, os entendimentos fazem-se, como é normal, entre o partido mais votado e o menos votado.
Em segundo lugar, porque a CDU teve uma postura correcta durante a campanha eleitoral na defesa das suas posições, ao não usar ataques pessoais ou insinuações à honra de outros candidatos.
Lamento e nem sequer entendo a razão pela qual estas conversações não deram resultados, pois que, para além da resolução do problema, a própria CDU teria saído reforçada na sua posição junto do eleitorado, ao passar a ter representação quer na Junta, quer na Assembleia e a ter um papel importante em todas as decisões de qualquer um dos órgãos.
Freamundenses, por força da lei e porque nem poderia ser de outra maneira, compete ao presidente da junta propor/escolher as pessoas que com ele irão trabalhar no executivo. De outra forma, como poderiam os eleitores de quatro em quatro anos responsabilizar a junta pelo que fez e pelo que não fez? O presidente ou a oposição? Porque será que em dezenas e dezenas de freguesias por esse país fora, onde aconteceram votações idênticas às verificadas em Freamunde, os executivos são todos constituídos por pessoas do partido vencedor? Porque razão os Pareceres jurídicos solicitados ao Governo Civil, CCDR, DGAL e ANAFRE apontam todos no mesmo sentido? Porque razão não tendo o PS maioria na Assembleia da República, o governo foi todo escolhido pelo l9. Ministro Eng José Sócrates? Porque razão o Sec. Estado da Administração Local, Dr. José Junqueiro, numa entrevista recentemente publicada no Diário de Notícias, dá razão aos presidentes de junta que estão nesta situação?
Freamundenses, enquanto nós utilizamos todos estes argumentos para fundamentar a nossa posição, o PS, à falta deles, tenta denegrir a minha imagem, rotulando-me constante m ente de arrogante, prepotente e de antidemocrático. Confesso que saturei de ver o meu nome enxovalhado na praça pública, eu que sempre defendi os meus valores, os meus princípios e as minhas convicções sem falar no nome de ninguém.
Sessão de 30 de Outubro de 2009:
A CDU preferiu entender-se com quem perdeu as eleições (PS) a fazê-lo com quem as venceu (PSD). Para tal, acordaram, antecipadamente, a forma como se iriam comportar em termos de votações nesta sessão.
Assim, colocado à votação da assembleia o primeiro nome, por mim indicado, para vogal da junta, foi imediatamente recusado. Ficou, por isso, claro que até os nomes da minha própria lista não me deixavam escolher! Assim sendo, deixei de ter condições para continuar a sessão pelo que a declarei encerrada.
Sessão de 29 de Janeiro de 2010:
Por acordo entre os três cabeças de lista, a sessão foi adiada por um prazo de 30 dias, para permitir as conversações que nessa data já decorriam entre as comissões políticas concelhias dos três partidos e que tinham como objectivo encontrar possíveis consensos. Infelizmente, também essas iniciativas resultaram infrutíferas.
Sessão de 05 de Março de 2010
As três propostas apresentadas, fruto do acordo PS/CDU, mereceram todas a mesma votação: recusadas.
1ª. proposta : 2 vogais PSD+ 2 vogais PS
2ª. proposta : 2 vogais PSD +1 vogal PS +1 vogal CDU
3ª. proposta : 4 vogais PSD
Como se justifica que o PS que se diz totalmente disponível para trabalhar para o bem de Freamunde, não tivesse aceite integrar a junta com dois vogais, por si indicados, dos quatro que havia para eleger?
Como se compreende que o PS diga que se admira que o presidente da junta não queira trabalhar com gente de outros partidos, se é convidado a ocupar 50% dos lugares e não aceita?
Como se entende que o PS e a CDU não aceitem fazer parte da junta numa combinação que chama para o executivo elementos dos três partidos?
Freamundenses, o PS deixou bem claro nesta sessão, que só aceitaria vir para a junta numa posição maioritaria da oposição, retirando dessa forma os poderes de decisão de quem venceu as eleições em benefício de quem as perdeu.
Freamundenses, o PS deixou bem claro nesta sessão, que só aceitaria uma proposta com um vogal para quem ganhou e três para quem perdeu.
Freamundenses, o PS deixou bem claro nesta sessão que não lhe interessava discutir programas eleitorais, planos de actividades da junta ou até mesmo orçamentos, mas apenas e tão só, o número de lugares.
O PS não defende, por exemplo, que se aplique à composição da Junta o mesmo método que se aplica à composição da Assembleia, o chamado método de HONDT, porque sabe que o resultado seria de dois vogais para o PSD e outros dois para o PS. Teima em querer incluir na votação dos vogais, o presidente da junta. Esquece-se que o presidente foi eleito a 11 de Outubro e o que está em causa neste momento, é apenas a eleição dos quatro vogais. Eu sou presidente, não sou vogal. Não entro nesta votação.
Mas mesmo que hipoteticamente se incluísse o presidente da junta nessa contagem, o resultado seria de três elementos para o PSD e de dois para o PS.
Antes, pelo contrário, anuncia na comunicação social uma solução milagrosa para resolver o diferendo! A proposta de um referendo. Referendar o quê? Os votos legitimamente colocados nas urnas pelos freamundenses no dia 11 de Outubro? Não será isto brincar com os freamundenses? Referendar o que nem sequer será referendável? Ou será, isso sim, mais uma manobra de populismo barato a que o PS de Paços de Ferreira já nos habituou?
Por sua vez a CDU apresenta uma outra proposta para resolver o problema : a
demissão do presidente da junta.
Demitir-me porquê? De que me acusam? Por ter sido o candidato mais votado?
Por ter sido a preferência dos freamundenses? Confesso que não entendo e
pergunto:
Mas, afinal, em que ficamos: referendo ou demissão?
Freamundenses, não quero acreditar que as pessoas do PS e da CDU de Freamunde pensem todas desta maneira. Acredito, sim, que algumas delas estejam a ser altamente influenciadas pelo PS de Paços de Ferreira, por pessoas a quem só os votos interessam e para quem Freamunde pouco ou nada diz, as mesmas pessoas que não votaram a favor da construção da Escola Secundária em Freamunde, as mesmas pessoas que ainda recentemente votaram contra o subsídio da Câmara Municipal ao Sport Clube de Freamunde, as mesmas pessoas que só nos pretendem dividir para assim melhor poderem reinar.
Estou certo que os freamundenses, em geral, não se deixarão enganar.
Da minha parte, quero garantir a todos a nossa firme disposição de levar o nosso mandato até ao fim. Não podemos satisfazer o desejo do PS de Paços de Ferreira, porque não iremos pactuar com propostas ridículas de referendos e muito menos com a CDU porque não nos parece termos feito algo de mal que justificasse a nossa demissão.
Vamos, sim, dedicar-nos em exclusivo aquilo para que fomos eleitos, a Freamunde e aos freamundenses, ao cumprimento daquilo a que nos propusemos, à execução do nosso programa, ao acompanhamento das diversas frentes de obras que já estão em curso e aquelas que a breve prazo se iniciarão.
Não vamos andar a reboque de ninguém, nem vamos perder tempo a prestar atenção ou a responder a possíveis comunicados que eventualmente venham a ser publicados e/ou distribuídos.
Estamos aqui para trabalhar e será isso que vamos fazer com todas as nossas forças, porque nos sentimos com capacidades para desempenhar o cargo para que fomos eleitos, porque temos todo o tempo do mundo para o fazer e porque gostamos muito desta nossa cidade. O PS e a CDU não estão na Junta porque não quiseram. Por isso e enquanto não recebermos instruções de quem tenha o direito para o fazer, os freamundenses poderão continuar a contar connosco.
Freamunde não pode parar
Freamunde não vai parar
Viva Freamunde
OS ELEITOS DO PSD DE FREAMUNDE
Finalmente temos um post consciente e democrático neste pasquim :)
ResponderEliminarO comentador localizado acima considera este blogue um pasquim.
ResponderEliminarÉ uma opinião que respeitamos.
E como prova de que respeitamos todas as opiniões, este blogue está aberto a todos aqueles que têm algo a dizer sobre a comunidade freamundense.
Na coluna esquerda, no seu cimo, há um link de e-mail que permite, muito rapidamente, aceder ao servidor de correio electrónico para o envio de posts para este blogue. Somos o único blogue que permite a qualquer pessoa publicar na página das mensagens.
Maior liberdade de opinião e expressão não é possível.
Se somos um pasquim, a culpa não é nossa. Poderá ser sua por não utilizar este meio, que sempre esteve à sua disposição, inclusive para nos achincalhar.
Se for do seu interesse transformar este pasquim numa publicação mais ao seu gosto, já sabe o que tem a fazer: mandar os seus posts, que muito agradecemos, em nosso nome e em nome dos nossos visitantes.
Será um prazer tê-lo como colaborador.
Com os nossos cumprimentos,
Freamunde Livre
''as conversações que nessa data já decorriam entre as comissões políticas concelhias dos três partidos''
ResponderEliminarPerante esta afirmação e perante a entrevista do Faria, acho que a situação é mais grave ainda!
Não deveriam ser os eleitos do povo a reunir e a chegar a um consenso?
Isto demonstra falta de coerência e de frontalidade! Afinal quem manda nas candidaturas do Taipa e da Armanda? Os capatazes partidários!
Feio, muito feio!
No meio disto tudo, e apesar de achar que, em termos democráticos, o Taipa continua a ter toda a razão, com estas atitudes, chego ao limite de achar que novas eleições são necessárias!
Freamunde está nas mãos dos partidos, e não nas mãos dos eleitos!