28 maio, 2011

Fim





21 maio, 2011

Sem título




Até ao momento não temos conhecimento de qualquer acto político de preocupação com Freamunde pelo estado comatoso em que se encontra. Nada de estranho, já que ninguém, há muitos anos, se preocupa com esta terra.

Na actual circunstância, os partidos com representação autárquica, PSD, PS e CDU, fazem de conta que Freamunde não tem gente dentro de si e se tem, não merece cuidados.

Bom, se for assim, encerrem-se as portas da Junta, despeça-se o chefe mais os funcionários que tem. O FMI ficará contente e o próximo Governo entrará logo a poupar. A Junta de Freamunde é a despesa mais inútil do país.

Os partidos também podem ir pró caralho, que a sua falta é nenhuma. A inexistência de actividade partidária em Freamunde põe a nu a pobreza dos partidos e dos seus representantes locais.

Todos os partidos apresentam líderes políticos para esta terra, em altura de eleições, mas nenhum apresenta candidatos a autarcas, entendendo-se o autarca como a voz e a vontade do povo.

A falta de competência e vontade de trabalhar dos partidos é simétrica à sua comunicabilidade. Ninguém, em Freamunde, sabe o que pensam os partidos sobre esta terra, os projectos que têm, os meios para a sua execução, os apoios conseguidos da população a esses projectos. Nada. No entanto, concorrem à autarquia como fiéis executores da vontade popular sem ter conversado com um único eleitor. É descaramento a mais e desonestidade muitas escadas acima do mais.

Desculpas para o silêncio não há. Hoje, a comunicação é de borla, este blogue é prova disso. Porquê os partidos não têm um instrumento desta simplicidade e eficácia para comunicarem com os freamundenses e interagirem com eles, comunicando as suas políticas, debatendo ideias, apurando o que pensa e como reage a comunidade?

Dá trabalho, é verdade, e a mentalidade actual está sob a lei do menor esforço e não quer violá-la.

Chegámos ao inelutável, à desistência da própria cidadania, à renúncia do nosso ser social.

Com partidos destes não há saída. A capacidade de mobilização por iniciativa própria da população não existe.

Que fazer?

Apostamos que ninguém sabe. Também ninguém quer saber.

Uma coisa é certa: a vida e o mundo não estão confinados a Freamunde. Que alívio!

Freamunde Livre

14 maio, 2011

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07 maio, 2011

A solução está na rua






Ao povo, quando tramado pelos políticos, resta-lhe a solução de rua em manifestações de protesto e, na etapa seguinte, o derrube, pela força, dos usurpadores do poder.

A situação autárquica de Freamunde, a aproximar-se rapidamente do meio do mandato sem junta constituída e sem vislumbres de que tal venha a acontecer, esgotou o tempo de concertação e iniciativa partidária para a sua constituição. Nesta circunstância, só o protesto público de rua poderá atemorizar os responsáveis pela sua obstrução.

Quem são eles?

Partidos: PSD e CDU. Estas são as forças políticas responsáveis pela inexistência de junta em Freamunde.

O PSD quer o poder de qualquer maneira e não olha a meios para tal. Esta conduta é coerente com um partido que tem por regra principal o interesse próprio. As condições sociais e autárquicas de Freamunde não contam, o que conta são os interesses partidários e sua clientela. Vistas as coisas sem a distorção das lentes demagógicas, é assim que está a acontecer. Não há violação da regra partidária pelo lado do PSD. Tratam do seu estômago com os requintes máximos da mesa e os outros que comam caldo de saramagos. Por este lado, Freamunde fica sem junta até ao fim do mandato.

Relativamente à CDU, apresenta preocupantes sintomas de Alzheimer. Esqueceu-se de si própria e confunde-se com o adversário. Não diz coisa com coisa, não sabe onde está, nem para onde ir. Uma tragédia. Reclama-se da esquerda marxista e prontificou-se a viabilizar o poder à direita. Uns tempos depois, recuperou cinco por cento de lucidez e veio dizer que a solução para Freamunde são eleições intercalares. O azar foi não ter recuperado aí uns quarenta por cento, que lhe teriam permitido perceber que a sua proposta era imediatamente exequível se demitisse os dois elementos da sua lista ainda em funções, portanto, não demitidos. Por este lado, tudo depende da evolução da doença.

Eleitos: José Maria Taipa, Maria do Carmo Correia, Judite Gomes. São estas pessoas, consideradas individualmente, as responsáveis pelo arrastamento de uma situação autárquica altamente lesiva para Freamunde. José Maria Taipa esqueceu-se completamente de convocar assembleias de freguesia para esgotar todas as possibilidades de constituição da junta. Senilidade não é, o que será?

O gesto “patriótico” da demissão é totalmente inadequado aos seus movimentos corporais. Conclui-se que por aqui, o mandato vai até ao fim, tal como veio do princípio até este momento.

Maria do Carmo Correia não se demite nem explica aos freamundenses as razões da sua pertinácia na lista contra a vontade da esmagadora maioria dos seus companheiros. É necessário que tenha consciência de que a sua responsabilidade no impasse autárquico de Freamunde é exactamente igual à do José Maria Taipa. Se está pressionada por um, ou pelos dois lados partidários, hipótese que a sua conduta levanta, a cidadania deve sobrepor-se a esses interesses, porque é um valor superior ao partidário, agora mais que nunca, com os partidos emparceirados contra os interesses populares. Se é decisão pessoal, a justificação é obrigatória em democracia. Freamunde não pode ficar pendurado no seu silêncio. A transparência é inseparável do exercício democrático. Sem transparência não há democracia.

Em resumo, temos PSD e CDU como organizações partidárias e José Maria Taipa, Maria do Carmo Correia e Judite Gomes a dar cabo de Freamunde como nunca ninguém fez até ao momento. Perante este agravo, o povo, todo o povo de Freamunde tem de exigir a demissão desta gente em manifestação pública, em protesto de rua.

Dois partidos e três pessoas a gozar uma cidade de dez mil habitantes é humilhação que nem aos cães se faz!

Será admissível que três habitantes desta terra abusem da boa fé neles depositada nas eleições autárquicas de 2009, pelos freamundenses, para sobreporem os seus interesses partidários e pessoais aos interesses de uma cidade inteira?

Tenham uns resíduos de dignidade e alguma vergonha na cara e demitam-se!

Está visto, há longo tempo, que só as eleições intercalares resolvem o problema autárquico de Freamunde. Quem disser o contrário, ou é ignorante ou está de má-fé. Porque não se demite o trio que está a impedir o normal funcionamento administrativo de Freamunde?

Esta situação vergonhosa obriga a uma decisão urgente que lhe ponha fim. O povo de Freamunde tem de agir. A rua é o seu instrumento de acção. Pode convocar uma manifestação pública, exigindo aos eleitos não demitidos a solução imediata do impasse autárquico ou, em alternativa, correr um abaixo-assinado dirigido ao cabeça de lista do PSD, José Maria Taipa, exigindo a sua demissão ou a convocação de assembleias de freguesia sucessivas até à conclusão do processo. O povo de Freamunde não pode desobrigar-se desta exigência e tarefa.

Em democracia, a solução está sempre nas mãos do povo. Em democracia quem manda é o povo, os eleitos só têm legitimidade quando cumprem a vontade popular, a vontade daqueles que lhes deram o poder em seu nome. Ora, o que está a acontecer em Freamunde, é uma insolência, uma perversão da vontade popular. Não pode haver brandura com gente que perdeu a dignidade pessoal, a cidadania, o sentido comunitário e em cúmulo, trai despudoradamente o voto em si depositado. O progresso da cidade não se faz com gente assim. É urgente arredá-los. Se não saírem a bem, terão de sair a mal.

A solução para Freamunde está na rua. Um amplo movimento de cidadãos em defesa da cidade e da democracia deverá ser implementado, com os freamundenses mais activos, politicamente, a constituírem-se numa comissão organizadora do movimento popular pela restauração do poder autárquico legítimo em Freamunde.

Ou se avança para esta luta, ou se assume a cobardia colectiva. A realização, ou não, deste acto, que consiste na imposição da constituição da junta ou no seu desprezo dará o retrato fiel do povo de Freamunde.

ORM / TP

30 abril, 2011

A falar é que a gente se entende




No último post colocamos uma sugestão aos nossos visitantes para se pronunciarem sobre os dez anos de Freamunde na categoria de cidade.

Admitimos que o tema é vasto de assunto e de múltiplas perspectivas.

Até agora, tanto o assunto como as perspectivas estão no segredo das mentes que congeminam ideias sobre uma cidade moderna; sobre uma cidade moderna em coabitação com as poucas pedras antigas que ainda restam; sobre uma cidade às cegas; sobre uma cidade-aldeia em manutenção daquilo que temos e somos.

Para todos os casos haverá ideias, mas não tem havido palavras para elas. No sentido de facilitarmos a vida às palavras, prolongamos por mais uma semana o espaço concedido aos nossos visitantes para falarem sobre a nossa terra, sobre os benefícios e prejuízos que a ascensão à primeira divisão das povoações nos trouxe.

Os motes que lançamos foram: - Dez anos de cidade, que ofertas para o olhar, que transformações sociais, que trajectos para o futuro?














































Freamunde Livre