04 fevereiro, 2010

A comunicação social em Freamunde



A história dos meios de comunicação em Portugal está repleta de curtos períodos de liberdade de imprensa intercalados com negros e longos períodos de repressão e censura.

O primeiro acto de censura conhecido é anterior ao aparecimento dos jornais e remonta ao rei Filipe III, em 1627, quando suprimiu a publicação de panfletos, segundo José Manuel Tengarrinha na sua História da Imprensa Periódica Portuguesa, de 1965.

O penúltimo acto de censura e repressão institucionalizada ocorreu no passado século, na ditadura de Salazar-Caetano, e os seus reflexos ainda se vêem por aí. O lápis azul ainda risca muita informação e opinião.

O último acto de censura ocorre hoje, exactamente hoje, porque todos os dias se faz censura nos órgãos de comunicação social. O Poder nacional, com os seus ídolos de barro, é um poder fraco e por ser fraco necessita de amparo. As muletas de serviço são a corrupção e a repressão. Na sua fraqueza e indecoro moral, os políticos em exercício de Poder recorrem à censura, que em sua substância é um crime contra a liberdade de opinião e expressão, para silenciar as vozes incómodas e denunciadoras das suas vergonhas. A cumplicidade, nesta patifaria, é ampla e conta com partidos e outros agentes colectivos e individuais. O recente caso Mário Crespo está aí a desnudar a realidade. Muitos directores, subdirectores de jornais e jornalistas são serventes dos poderes económico e político. Vendem a alma ao diabo por umas gorjetas que mal pagam três camarões e um copo de cerveja.

Maioritariamente, a imprensa é uma correia de transmissão do poder político-partidário. Os Governos da nação, aos quais não falta dinheiro para a construção de auto-estradas em duplicado e outras obras inúteis, não têm uns míseros patacos para pagar o porte da imprensa regional, alavanca imprescindível ao crescimento das regiões e comunicação democrática entre as populações. A primeira vítima no concelho de Paços de Ferreira da asfixia programada da imprensa regional pelo Governo foi a “Gazeta” que, face às avultadas despesas de CTT, relativamente à tesouraria da imprensa local, suspendeu o envio do jornal aos assinantes que não querem, ou não podem, suportar o aumento dos custos. Esta atitude avarenta e infame do Governo constitui censura e repressão indirectas e é tanto ou mais violenta que o lápis azul do regime salazarista.

Se em termos nacionais esta situação é confrangedora e constrangedora do desenvolvimento social-económico-cultural dos portugueses, facilmente confirmada por comparação com a situação de outros países, em termos locais coloca-nos para lá das pinturas e gravuras rupestres, quando interpretadas como os primeiros sinais de comunicação social.

A baixa ou nula capacidade interventiva dos freamundenses na planificação da sua cidade deriva da débil e quase inexistente comunicação entre si. Não existe, e nunca existiu, um meio de comunicação social em Freamunde que somasse as vontades dinâmicas e as dividisse pelas ideias positivas na construção da vila ou da cidade num projecto colectivo orientado para um horizonte de futuro. A subalternização da população, considerada massa sem massa encefálica e sem vontade própria, sujeita aos caprichos e interesses dos políticos e seus compadres, segundo os princípios salazaristas de que “educar os pobres acarreta perigos para uma sociedade bem ordenada” e de que a “cultura campesina ficaria melhor preservada se não lhe fossem infundidas novas ideias” originou um analfabetismo funcional e político que ainda hoje faz estragos de arrasar completamente o discernimento de amplas camadas da população. A inexistência de meios de comunicação social tem a sua explicação nestas fórmulas de domínio de classe e de obscurantismo cultural. A falta de um ou mais órgãos de comunicação social válidos em Freamunde, ressalta a evidência de que a cultura, tão idolatrada por analfabetos e alfabetizados, é um mito largamente adorado, mas de grande avareza nos milagres.

Freamunde é uma cidade próxima dos dez mil habitantes, que não possuem um elo de ligação entre si. O “FREDEMUNDUS”, surgido de um grupo politicamente heterogéneo que cedo se desmembrou, não conseguiu, nem no seu melhor e mais animado período, constituir-se num aglutinador dos freamundenses à roda de uma mesa de projectos e ideias para o desenvolvimento de Freamunde. A irregularidade da data de saída do jornal, ligada aos longos hiatos de publicação, desacreditou o jornal e enfraqueceu o seu conteúdo. Hoje, a sua influência e o seu interesse social e político são perfeitamente nulos. Nesta condição, a sua publicação apresenta-se negativa para os interesses de Freamunde.

Resta-nos a blogosfera local. O futuro passa por aqui. Mas nem tudo está bem. Há os blogues especializados em desporto e actividades lúdicas, há os blogues intimistas, há os blogues generalistas, há os blogues de opinião, há os blogues ao jeito de cada um. Vamos deter-nos nos blogues do grupo em que nos inserimos, blogues voltados para as questões políticas e sociais de Freamunde, uma área que já esteve muito bem e que agora está muito mal e estaria muito pior se o “Freamundense” também tivesse amarrado as chuteiras.

A “Revolta dos Capões” foi o abanão na modorra freamundense, o início de uma nova era com a introdução de um novo formato de comunicação. Foi um sucesso elevado a símbolo local das modernas formas electrónicas de comunicação. Sem qualquer explicação remeteu-se ao silêncio há longos meses. Freamunde está a perder com este emudecimento.

“Discutir Freamunde”, um título que se não tivesse dono seria provavelmente o título deste blogue também emudeceu, logo numa altura em que Freamunde mais precisa de ser discutido. Assim, não vamos a lado nenhum.

Resta-nos o esforçado “Freamundense” que não desiste da luta e se tornou num exemplo de tenacidade para todos nós. Não fosse este blogue, que classificamos de generalista por abordar todos os temas que se relacionam com Freamunde, estaríamos ao nível de uma aldeia do interior, esquecida e abandonada pelos poderes públicos no século XIX, que há falta de electricidade e modernidade continua a enviar as suas mensagens através dos pombos-correios.

Os restantes blogues, uns pertencem a uma área que consideramos intimista, expressam interiores, sensibilidades, paixões, sons, desenhos de vivências, suspiros de prazeres sentidos e sonhados; outros estão na área do desporto a cumprir excelentemente a sua missão, assim fosse na área política e social.

Fora dos blogues é só areia. Um deserto a perder de vista. Não existe mais comunicação social de origem local entre os freamundenses. É pouco, não chega para alicerçar uma cidade. Como vamos ultrapassar este vazio, este fosso? É esta a questão que colocamos aos freamundenses de sangue e de espírito. Não há cidade sem comunicação. A cidade tem de possuir uma rede comunicacional complexa, muito mais complexa que o seu tecido orgânico. Se não existirem vias que conduzam a comunicação a todos os pontos da cidade, esta não existe ou deixa de existir como tal. Freamunde continuará a existir, não desaparecerá por isso, mas existirá apenas como um aglomerado populacional, não como cidade.

Aglomerado ou cidade, a comunicação que estabelecermos entre nós decidirá.

Neste momento passamos a bola para esse lado. Chutem as vossas ideias sobre este assunto!

Freamunde Livre

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O “crime” que horrorizou o Jornal de Notícias:

O Fim da Linha

Mário Crespo

Terça-feira dia 26 de Janeiro. Dia de Orçamento. O Primeiro-ministro José Sócrates, o Ministro de Estado Pedro Silva Pereira, o Ministro de Assuntos Parlamentares, Jorge Lacão e um executivo de televisão encontraram-se à hora do almoço no restaurante de um hotel em Lisboa. Fui o epicentro da parte mais colérica de uma conversa claramente ouvida nas mesas em redor. Sem fazerem recato, fui publicamente referenciado como sendo mentalmente débil (“um louco”) a necessitar de (“ir para o manicómio”). Fui descrito como “um profissional impreparado”. Que injustiça. Eu, que dei aulas na Independente. A defunta alma mater de tanto saber em Portugal. Definiram-me como “um problema” que teria que ter “solução”. Houve, no restaurante, quem ficasse incomodado com a conversa e me tivesse feito chegar um registo. É fidedigno. Confirmei-o. Uma das minhas fontes para o aval da legitimidade do episódio comentou (por escrito): “(…) o PM tem qualidades e defeitos, entre os quais se inclui uma certa dificuldade para conviver com o jornalismo livre (…)”. É banal um jornalista cair no desagrado do poder. Há um grau de adversariedade que é essencial para fazer funcionar o sistema de colheita, retrato e análise da informação que circula num Estado. Sem essa dialéctica só há monólogos. Sem esse confronto só há Yes-Men cabeceando em redor de líderes do momento dizendo yes-coisas, seja qual for o absurdo que sejam chamados a validar. Sem contraditório os líderes ficam sem saber quem são, no meio das realidades construídas pelos bajuladores pagos. Isto é mau para qualquer sociedade. Em sociedades saudáveis os contraditórios são tidos em conta. Executivos saudáveis procuram-nos e distanciam-se dos executores acríticos venerandos e obrigados. Nas comunidades insalubres e nas lideranças decadentes os contraditórios são considerados ofensas, ultrajes e produtos de demência. Os críticos passam a ser “um problema” que exige “solução”. Portugal, com José Sócrates, Pedro Silva Pereira, Jorge Lacão e com o executivo de TV que os ouviu sem contraditar, tornou-se numa sociedade insalubre. Em 2010 o Primeiro-ministro já não tem tantos “problemas” nos media como tinha em 2009. O “problema” Manuela Moura Guedes desapareceu. O problema José Eduardo Moniz foi “solucionado”. O Jornal de Sexta da TVI passou a ser um jornal à sexta-feira e deixou de ser “um problema”. Foi-se o “problema” que era o Director do Público. Agora, que o “problema” Marcelo Rebelo de Sousa começou a ser resolvido na RTP, o Primeiro Ministro de Portugal, o Ministro de Estado e o Ministro dos Assuntos Parlamentares que tem a tutela da comunicação social abordam com um experiente executivo de TV, em dia de Orçamento, mais “um problema que tem que ser solucionado”. Eu. Que pervertido sentido de Estado. Que perigosa palhaçada.

Artigo originalmente redigido para ser publicado em (1/2/2010) na imprensa.

NOTA - O sublinhado a azul é o conteúdo do texto que serviu de base à censura do Jornal de Notícias. A intensão da censura é pidesca e mostra a subserviência do director do jornal às manobras do Governo para o controlo da comunicação social. A denúncia de nomes para os autos-de-fé que o governo de Sócrates está a realizar com jornalistas desobedientes às suas linhas políticas foi o que o JN pretendeu arrancar de Mário Crespo. Salazar ressuscitou!

Com este acto de censura hediondo, o JN, título da imprensa diária de prestígio nacional, afundou-se no lamaçal fascista. Perdeu a credibilidade toda. Jornal sem credibilidade não é jornal.

Freamunde Livre


4 comentários:

  1. Francisco Carraçafevereiro 08, 2010

    Caro Freamundense Livre,

    Livre, mas com medo de dar a cara, assim como eu...

    1. Freamunde tem 10.000 habitantes, mas 9.000 habitantes estão completamente a 'cagar' para Freamunde. Por isso, Freamunde tem 1.000 habitantes. Comunicação social para 1.000 pessoas, não exige muita coisa... Sugiro até que se crie uma mail-list destes 1.000 freamundenses, e sempre que aconteça alguma coisa em Freamunde envia-se um mail para todos!

    2. O Fredemundus... jornal? Diria mais pasquim de conveniências para regozijo de alguns! Tipo colocar os filhinhos a treinar no FCP por algumas horas, no objectivo de menosprezar as escolas do SCF, e tentar retirar algum possível beneficio futuro com estes jogadores!

    3. Blogosfera Freamundense.... outra balela! Blogosfera Freamundense será um conjunto de blogues que se interessam por Freamunde e que discutem Freamunde, ora o que temos, seguindo a lista do blog Freamundense:
    * 6 de Novembro: desnecessário
    * Apenas mais um: é mesmo isso, mas um pra nada
    * Bisca dos nove: assume-se Portuense
    * Brigata azzuri: futebol
    * Discutir Freamunde: inactivo
    * Do meu lápis: pessoal, mas com apontamentos de interesse sobre Freamunde
    * Eksistência: inexistente
    * Emissora atlantis: no meio de muito assunto e piadinhas, algumas pescadas sobre Freamunde
    * Ensemble Vocal de Freamunde: mais Paços...
    * Estrelinha: futebol
    * Finis mundi: assuntos pessoais
    * Freamundense: 100% Freamunde (1)
    * Freamunde allez: futebol, com boas pescadas sobre Freamunde, de longe a longe
    * Freamunde Livre: ora nasce ora morre, ora nasce ora morre... ora morre, ora nasce... da-seee....
    * Freamunde news: mais freamunde old and death
    * Jovens fidedignos: quem?
    * Lâmpada azul: é mais bolinha vermelha, ou lanterna amarela... ai se o Regadas e os festeiros te apanham...
    * O gato: uma boa peça de Teatro
    * Revolta dos capões: já foram valentes... faz parte da história...
    * Rumobar: é mesmo isso...
    * Sal e pimenta: pessoal
    * SC Freamunde/futebol feminino: futebol
    * Sebastianas 2010: com prazo de validade
    * Sons de um coração: musica, e mais musica... e algum cheirinho a Freamunde
    * West side: futebol...

    Consegui contar 1, blog activo e sobre Freamunde em exclusivo... blogosfera freamundense? Não me parece....

    4. Comunicação Social Freamundense... o assunto mais parvo para comentar.... porque bem vistas as coisas, ela não existe, nem nunca existiu! Peço-lhe uma coisa: comente a realidade, não comente coisas que não existem...

    5. Com este comentário,conseguia fazer um blog mais freamundense que 90% dos blogues freamundenses!


    Um abraço

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  2. Freamunde Livrefevereiro 09, 2010

    Amigo Carraça:

    Quem está na base deste blogue não tem medo, nunca teve e faz prova frequente desse comportamento. O que acontece é que o objectivo deste blogue é servir Freamunde, ser propriedade e usufruto de todos os freamundenses. Associar-lhe nomes seria restringir-lhe os objectivos, dar origem a preconceitos sobre a genuinidade dos seus propósitos. Este blogue é como o coreto que temos no centro da cidade (cidade que é preciso fazer), que acolhe todos os músicos, quer toquem bem ou mal, sejam de direita ou esquerda. O coreto é património de todos nós e é isso que este blogue pretende: ser património de todos os freamundenses.

    "Freamunde Livre" é um blogue em construção permanente. De imediato, uma das suas lutas encarniçadas é contra o medo e pela comunicação aberta e franca entre os freamundenses. Não está fácil, que os muros erguidos são altos, mas muito mais alto é o Evereste e foi vencido.

    Não estamos de acordo que 9.000 habitantes estejam a cagar para Freamunde. Se assim fosse, o fedor já teria expulsado, de dedos apertados no nariz, os restantes 1.000. Sucede que os 9.000 freamundenses (segundo o seu cálculo) aninhados aos imperativos da evacuação intestinal são vítimas da repressão e coacção mental que de forma insidiosa, mas poderosa, é exercida sobre eles. Veja-se como as instituições locais são utilizadas na captação de votos. Isto ainda é o menos, o pior é o entorpecimento inoculado, não diremos nesses 9.000, mas num terço deles, que já nem sabem de que terra são e andam por aí às turras à espera de alguém que lhes acuda.

    Este blogue é livre e pluralista. Qualquer freamundense pode mandar posts para publicação. A abertura é total a todas as correntes políticas e ideologias, mas é garantido que nem toda a gente interpreta esta abertura de bom grado. As situações repressivas que existem em Freamunde, que você, apreciado Carraça, confirma quando confessa que tem medo, recorrendo a um pseudónimo, são convenientes e necessárias a determinadas classes sociais para manterem o estatuto de classes dominadoras. A liberdade provoca-lhes urticária. A livre circulação da palavra e da opinião é-lhes prejudicial, porque esclarecedora das situações. Não lhes interessa. Essas classes são antidemocráticas. É preciso combatê-las. Freamunde não precisa de conciliação, Freamunde precisa de guerra.

    Como Carraça, incentivámo-lo a crescer à custa da denúncia de tudo o que ache mal em Freamunde. O seu comentário é muito importante e vai no sentido dos interesses deste blogue. Obviamente que terá uns a favor e outros contra as suas opiniões. O debate faz-se de contraditórios e o que nós queremos são debates. Que outros comentaristas abram a boca e digam, sem constrangimentos, o que lhes vai na alma e no pensamento. Não recomeçamos nós, este blogue, com título: “Regressar ao Debate. Acender a Polémica”?

    Que a verdade brote límpida como a antiga água da Jóia. Uma cidade constrói-se com uma infinidade de materiais. O primeiro e mais importante de todos é o material humano. A cidade espelha os seus habitantes. As ruas, avenidas, parques, edifícios, actividades sociais são a imagem dos seus moradores. Se presta, são bons. Se não presta, são maus. Freamunde é o que é a sua gente. O que queremos dizer com isto é que o debate, antes de passar para a rua, para a configuração urbana, deve incidir sobre nós, como cidadãos. É pela nossa cidadania que deve começar o debate.

    Pedimos ao amigo Carraça desculpa pela seca. Não era nossa intenção, mas o falar e o coçar vai do começar.

    Contamos consigo!

    Freamunde Livre

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  3. Francisco Carraçafevereiro 10, 2010

    Caro autor ou caros autores, ou ainda, caro autor com personalidade múltipla,

    Diz o senhor:

    ''Este blogue é como o coreto que temos no centro da cidade (cidade que é preciso fazer), que acolhe todos os músicos, quer toquem bem ou mal, sejam de direita ou esquerda.''

    Completamente de acordo, mas sem qualquer pontinha de duvida! Este blogue é cara chapada do coreto, é feito para todos, mas nunca se vê ninguém a tocar lá, quer sejam da esquerda, da direita, do rés-do-chão, ou do sótão... ninguém! E porquê?

    Quer saber mesmo? Eu digo, sem qualquer custo adicional... é que 9.000 não querem saber de Freamunde, e dos 1.000 que sobram, só uns 100 se interessam por blogues, e dos 100, só nós os dois é o que lemos!

    Esta consequência é o espelho de Freamunde, uma cidade que é preciso fazer! Se eu fosse Pessoa, diria:

    ''Senhor, falta cumprir-se Freamunde!''

    Contudo, se eu vier todos os dias aqui comentar refutando algumas ideias suas e entrar em algumas contradições, talvez o numero de visitantes aumente, porque quer queira quer não, o que os 9.000 gostam é de peixeirada! Mas não o vou fazer!

    Entendo a sua inquietação, mas acredite que o problema de Freamunde não é opressão política, e muito menos manipulação das instituições, umas porque não existem, são apenas conjuntos de papagaios, e as que trabalham, sobrevivem a muito esforço, diria muito esforço mesmo!

    Reconheço que é mais engraçado e interessante, existir uma teoria da conspiração, na qual o povo é oprimido pelos poderosos, que em forma de polvo dominam tudo e todos, até mesmo a comunicação social, mas das profundezas renasce o Freamunde Livre, uma nova voz, uma nova alma, um messias salvador, a última e redentora esperança do povo amordoçado, que irá salvar Freamunde!

    ... ba-le-las...balelas...

    90% das pessoas são preguiçosas e não se interessam por Freamunde... não são oprimidas! Se o fossem, de certo que já teriam manifestado a sua revolta!

    É a minha opinião,

    Francisco M. Carraça

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  4. Somos 1.000 habitantes o quê?!? Vê lá se não aprendes a ver melhor quem é Freamundense!!

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