A história é conhecida, velha de 124 anos, mas sempre actual para valer a pena sintetizá-la.
No dia 1 de Maio de 1886, meio milhão de trabalhadores vieram para as ruas de Chicago, nos Estados Unidos, em manifestação pela redução do horário de trabalho para oito horas diárias.
A polícia, a mando do patronato, entra à cacetada e ao tiroteio, mata dezenas de manifestantes e fere centenas ou milhares deles. Repressão inútil. Dois dias depois, no dia 3, há nova vinda para a rua, em menor número, que acaba com a polícia a dar-lhes pancada e a morte de mais alguns trabalhadores. No dia seguinte, 4 de Maio, nova manifestação em protesto dos acontecimentos dos dias anteriores e a favor do regime de oito horas de trabalho. Uma bomba estourou junto de um posicionamento de polícias tendo matado um e ferido sete que vieram a morrer mais tarde. De imediato, a polícia abre fogo contra os manifestantes ferindo centenas e matando onze. Oito líderes operários são presos, mesmo sem qualquer prova ou evidência que os ligassem ao rebentamento da bomba. Quatro deles foram executados, um suicidou-se antes de ser enforcado e os três restantes foram condenados a prisão perpétua. Em 1893 o governador revogou as sentenças por ter concluído que todos os oito acusados eram inocentes. Porém, cinco já estavam debaixo dos calhaus.
Em 20 de Junho 1889, três anos depois da Revolta de Haymarket, como ficaram conhecidos os acontecimentos de 4 de Maio de 1886, a II Internacional Socialista, reunida em Paris, considerando a proposta de Raymond Lavigne, decide convocar uma manifestação anual de luta pelas oito horas de trabalho diário. Em homenagem às lutas dos trabalhadores de Chicago, foi escolhido dia 1º de Maio para essa manifestação. Dois anos depois, em 1891, uma manifestação no norte de França é dispersada violentamente pela polícia com a morte de dez manifestantes. Esta nova repressão tumultuosa leva, meses depois, a Internacional Socialista de Bruxelas a proclamar o 1º de Maio como o dia internacional de reivindicação de condições laborais.
A prova de que vale a pena lutar está na vitória dos trabalhadores americanos ao conseguirem, em 1890, que o Congresso aprovasse que a jornada de trabalho fosse reduzida de 16 para 8 horas diárias. Em 1919 o senado francês ratifica o dia de 8 horas e proclama o 1º de Maio dia feriado. Em 1920 a Rússia faz do 1º de Maio feriado nacional, assim como muitos outros países. Em Portugal a consagração do 1º de Maio aconteceu 84 anos depois, em 1974. Mais vale tarde que nunca. Os Estados Unidos continuam a não reconhecer este dia como o Dia do Trabalhador. Envergonham-se da sua História. É lá com eles. ”A América esquece as suas tradições, atirando ao lado ignóbil a bandeira do maior estado republicano”. Acusava o jornal “Protesto Operário”, em 20 de Novembro de 1887.
Em Portugal, o 1º de Maio só conheceu a liberdade em 25 de Abril de 1974 numa gigantesca manifestação em Lisboa, com mais de um milhão de manifestantes. Anteriormente, nem a instauração da República, em 1910, diminuiu as dificuldades de manifestação dos trabalhadores. Logo em 1911, é desencadeada uma grande repressão contra os operários de Setúbal; em 1912 é declarado o estado de sítio em Lisboa, fechada a Casa Sindical e presos centenas de trabalhadores; em 1913 é proibido o cortejo comemorativo do 1º de Maio. Nos anos seguintes o confronto continua e agudiza-se no período da I Grande Guerra.
Todavia, a luta pela redução do dia de trabalho, em Portugal, tem os primeiros registos no ano de 1849, quando, à força de greves, os operários metalúrgicos conseguiram o limite de 12 horas, nos dias grandes, e de 10 horas, nos dias pequenos. O movimento operário português é dos mais avançados, da época, tendo formado um partido socialista em 1875, à frente da Alemanha, França, Espanha, Inglaterra, Bélgica, Itália, Noruega, Suécia, Dinamarca, etc. A força operária de então, deixou registos de manifestações em Lisboa, Porto e outras cidades no 1º de Maio de 1890 e anos subsequentes.
A partir da instauração da ditadura fascista, o 1º de Maio tem no Partido Comunista o seu principal promotor, na sua qualidade de frente das classes trabalhadoras. Um trabalho cheio de sacrifícios, com muitas prisões, feridos e algumas mortes. O espírito do 1º de Maio atravessou incólume a tormenta fascista para, cinco dias depois do fim do temporal, irromper na maior e mais gloriosa manifestação de sempre, em Portugal, na luta pelos direitos dos trabalhadores e acção política pela democracia.
Em Freamunde, o primeiro 1º de Maio em liberdade, foi comemorado com uma manifestação frente à sede do Sindicato dos Marceneiros, com alocuções de militantes antifascistas. Nos anos seguintes, as comemorações ganharam ímpeto revolucionário e grandiosidade popular. Estiveram ao nível dos trabalhadores desta terra e resistiram até a ofensiva da direita descolorir o rubro da revolução e anular a participação popular na política nacional através do PS, do PSD e do CDS.
Este abaixamento progressivo do 1º de Maio até à sua extinção comemorativa, em Freamunde, deve-se, numa parte, ao sindicalismo conciliador que transformou a data num dia de descanso e recreação, desvirtuando o seu significado de luta e acção política. Noutra parte, deve-se ao declínio económico de Freamunde, com o encerramento das principais fábricas, machado afiado a cortar a coesão dos trabalhadores e a sua força reivindicativa.
A dispersão dos trabalhadores pelo desemprego e por postos de trabalho espalhados por quilómetros de distância entre si desagregou-os, individualizou-os, dividiu-os. É esta divisão que a direita necessita para reinar. O êxito parcial da direita, em Freamunde, deve-se ao enfraquecimento económico da terra e ao consequente aumento de dependência dos trabalhadores do poder patronal e do poder político, seu aliado.
Quando os rendimentos sofrem quebras substanciais e entram em regime de precariedade, há um tempo de indecisão e recuo, uma situação de expectativa que se mantém por um período indeterminado até à clarificação do jogo, que pode durar vários anos. Terminado o período de avaliação e constatação do aumento da miséria, a direita que se cuide, pois quando os trabalhadores já perderam tudo, avançam contra os seus exploradores e não será para lhes darem palmadas nas costas e fazerem vénias corteses.
Mesmo na condição de alguma desagregação social que inviabiliza a organização das comemorações do 1º de Maio, Freamunde tem potencialidades únicas que lhe permitem o recorde do salto em altura, se quiser trabalhar para esse objectivo. Não tem muito tempo para se decidir pelo êxito ou deixar-se imobilizado no fracasso. É uma questão de acreditar ou não em si mesmo.
Actualmente não existe Poder Autárquico em Freamunde, o que está em vigor é uma espécie de manutenção do equipamento. O próximo Poder Autárquico é decisivo para o destino desta terra se corresponder às suas necessidades. Para tal, é necessária uma gestão participada pela população a nível da Junta e da Assembleia de Freguesia. Nenhum partido está preparado para tanta democracia. Como é que vai ser?
Há quem queira discutir esta dificuldade e tentar uma solução?
Ou, como de costume, não há ninguém?
Se assim for, comece-se a pesquisar a funerária mais baratinha. Buraco já existe, graças às juntas do PSD. Não se vê o fundo. É um abismo!
Freamunde Livre
No dia 1 de Maio de 1886, meio milhão de trabalhadores vieram para as ruas de Chicago, nos Estados Unidos, em manifestação pela redução do horário de trabalho para oito horas diárias.
A polícia, a mando do patronato, entra à cacetada e ao tiroteio, mata dezenas de manifestantes e fere centenas ou milhares deles. Repressão inútil. Dois dias depois, no dia 3, há nova vinda para a rua, em menor número, que acaba com a polícia a dar-lhes pancada e a morte de mais alguns trabalhadores. No dia seguinte, 4 de Maio, nova manifestação em protesto dos acontecimentos dos dias anteriores e a favor do regime de oito horas de trabalho. Uma bomba estourou junto de um posicionamento de polícias tendo matado um e ferido sete que vieram a morrer mais tarde. De imediato, a polícia abre fogo contra os manifestantes ferindo centenas e matando onze. Oito líderes operários são presos, mesmo sem qualquer prova ou evidência que os ligassem ao rebentamento da bomba. Quatro deles foram executados, um suicidou-se antes de ser enforcado e os três restantes foram condenados a prisão perpétua. Em 1893 o governador revogou as sentenças por ter concluído que todos os oito acusados eram inocentes. Porém, cinco já estavam debaixo dos calhaus.
Em 20 de Junho 1889, três anos depois da Revolta de Haymarket, como ficaram conhecidos os acontecimentos de 4 de Maio de 1886, a II Internacional Socialista, reunida em Paris, considerando a proposta de Raymond Lavigne, decide convocar uma manifestação anual de luta pelas oito horas de trabalho diário. Em homenagem às lutas dos trabalhadores de Chicago, foi escolhido dia 1º de Maio para essa manifestação. Dois anos depois, em 1891, uma manifestação no norte de França é dispersada violentamente pela polícia com a morte de dez manifestantes. Esta nova repressão tumultuosa leva, meses depois, a Internacional Socialista de Bruxelas a proclamar o 1º de Maio como o dia internacional de reivindicação de condições laborais.
A prova de que vale a pena lutar está na vitória dos trabalhadores americanos ao conseguirem, em 1890, que o Congresso aprovasse que a jornada de trabalho fosse reduzida de 16 para 8 horas diárias. Em 1919 o senado francês ratifica o dia de 8 horas e proclama o 1º de Maio dia feriado. Em 1920 a Rússia faz do 1º de Maio feriado nacional, assim como muitos outros países. Em Portugal a consagração do 1º de Maio aconteceu 84 anos depois, em 1974. Mais vale tarde que nunca. Os Estados Unidos continuam a não reconhecer este dia como o Dia do Trabalhador. Envergonham-se da sua História. É lá com eles. ”A América esquece as suas tradições, atirando ao lado ignóbil a bandeira do maior estado republicano”. Acusava o jornal “Protesto Operário”, em 20 de Novembro de 1887.
Em Portugal, o 1º de Maio só conheceu a liberdade em 25 de Abril de 1974 numa gigantesca manifestação em Lisboa, com mais de um milhão de manifestantes. Anteriormente, nem a instauração da República, em 1910, diminuiu as dificuldades de manifestação dos trabalhadores. Logo em 1911, é desencadeada uma grande repressão contra os operários de Setúbal; em 1912 é declarado o estado de sítio em Lisboa, fechada a Casa Sindical e presos centenas de trabalhadores; em 1913 é proibido o cortejo comemorativo do 1º de Maio. Nos anos seguintes o confronto continua e agudiza-se no período da I Grande Guerra.
Todavia, a luta pela redução do dia de trabalho, em Portugal, tem os primeiros registos no ano de 1849, quando, à força de greves, os operários metalúrgicos conseguiram o limite de 12 horas, nos dias grandes, e de 10 horas, nos dias pequenos. O movimento operário português é dos mais avançados, da época, tendo formado um partido socialista em 1875, à frente da Alemanha, França, Espanha, Inglaterra, Bélgica, Itália, Noruega, Suécia, Dinamarca, etc. A força operária de então, deixou registos de manifestações em Lisboa, Porto e outras cidades no 1º de Maio de 1890 e anos subsequentes.
A partir da instauração da ditadura fascista, o 1º de Maio tem no Partido Comunista o seu principal promotor, na sua qualidade de frente das classes trabalhadoras. Um trabalho cheio de sacrifícios, com muitas prisões, feridos e algumas mortes. O espírito do 1º de Maio atravessou incólume a tormenta fascista para, cinco dias depois do fim do temporal, irromper na maior e mais gloriosa manifestação de sempre, em Portugal, na luta pelos direitos dos trabalhadores e acção política pela democracia.
Em Freamunde, o primeiro 1º de Maio em liberdade, foi comemorado com uma manifestação frente à sede do Sindicato dos Marceneiros, com alocuções de militantes antifascistas. Nos anos seguintes, as comemorações ganharam ímpeto revolucionário e grandiosidade popular. Estiveram ao nível dos trabalhadores desta terra e resistiram até a ofensiva da direita descolorir o rubro da revolução e anular a participação popular na política nacional através do PS, do PSD e do CDS.
Este abaixamento progressivo do 1º de Maio até à sua extinção comemorativa, em Freamunde, deve-se, numa parte, ao sindicalismo conciliador que transformou a data num dia de descanso e recreação, desvirtuando o seu significado de luta e acção política. Noutra parte, deve-se ao declínio económico de Freamunde, com o encerramento das principais fábricas, machado afiado a cortar a coesão dos trabalhadores e a sua força reivindicativa.
A dispersão dos trabalhadores pelo desemprego e por postos de trabalho espalhados por quilómetros de distância entre si desagregou-os, individualizou-os, dividiu-os. É esta divisão que a direita necessita para reinar. O êxito parcial da direita, em Freamunde, deve-se ao enfraquecimento económico da terra e ao consequente aumento de dependência dos trabalhadores do poder patronal e do poder político, seu aliado.
Quando os rendimentos sofrem quebras substanciais e entram em regime de precariedade, há um tempo de indecisão e recuo, uma situação de expectativa que se mantém por um período indeterminado até à clarificação do jogo, que pode durar vários anos. Terminado o período de avaliação e constatação do aumento da miséria, a direita que se cuide, pois quando os trabalhadores já perderam tudo, avançam contra os seus exploradores e não será para lhes darem palmadas nas costas e fazerem vénias corteses.
Mesmo na condição de alguma desagregação social que inviabiliza a organização das comemorações do 1º de Maio, Freamunde tem potencialidades únicas que lhe permitem o recorde do salto em altura, se quiser trabalhar para esse objectivo. Não tem muito tempo para se decidir pelo êxito ou deixar-se imobilizado no fracasso. É uma questão de acreditar ou não em si mesmo.
Actualmente não existe Poder Autárquico em Freamunde, o que está em vigor é uma espécie de manutenção do equipamento. O próximo Poder Autárquico é decisivo para o destino desta terra se corresponder às suas necessidades. Para tal, é necessária uma gestão participada pela população a nível da Junta e da Assembleia de Freguesia. Nenhum partido está preparado para tanta democracia. Como é que vai ser?
Há quem queira discutir esta dificuldade e tentar uma solução?
Ou, como de costume, não há ninguém?
Se assim for, comece-se a pesquisar a funerária mais baratinha. Buraco já existe, graças às juntas do PSD. Não se vê o fundo. É um abismo!
Freamunde Livre
este blog é fora de tempo!...faz um post do 25 de abril em maio, e faz um post do dia 1 de maio no dia 8...francamente!!
ResponderEliminarPedimos imensa desculpa ao avisado e letrado comentador pela nossa ignorância de não se poder escrever sobre acontecimentos históricos fora das datas da sua ocorrência. Provavelmente o relato dos acontecimentos também deve coincidir com o minuto em que se deram. Ora, segundo esta regra, vai ter que ser reescrita toda a publicação histórica, porque as bestas dos historiadores nunca a cumpriram ao publicarem as suas investigações, relatos e análises quando lhes apetecia ou tinham o material pronto. Também culpa sua, sábio comentador, pois só agora, a propósito de um humilde post de blogue, é que informa o mundo de que falar sobre a implantação da República só em 5 de Outubro, falar dos mortos só em 1 de Novembro, falar sobre a cidade de Freamunde só a 19 de Abril. Ninguém conhecia a lei e toda a gente transgrediu. Pela nossa parte, dado não podermos apagar a publicação, pedimos aos seus leitores que a considerem como lida em 1 de Maio de 2011, caso contrário a sua leitura não tem qualquer validade e significado.
ResponderEliminarNão voltaremos a publicar posts fora de tempo.
Freamunde Livre
Caro FL esteja atento que vem aí um dia do seu agrado, o 28 de Maio!
ResponderEliminarAgradecemos a lembrança. Talvez não seja má ideia lembrar às pessoas como começou a ditadura que oprimiu os portugueses durante meio século e que ainda hoje se faz sentir no medo de falar e debater as questões políticas. A autocensura dos freamundenses é uma sequela do terror fascista a que o 28 de Maio de 1926 deu origem.
ResponderEliminarexactamente!
ResponderEliminare ao que parece estamos a voltar a esse tempo... mas com outros Gomes da Costa :)
Que grande trabalho este blog sobre o 1º de Maio
ResponderEliminarsinceramente os meus parabens.
È fantastico ter um blog destes nesta terra.
OBRIGADO
Para quando uma esquerda menos quadrada e retrograda?
ResponderEliminarHei, companheiro estamos em 2010! Acorda!
Há um provocador de direita que à falta de ideias e argumentos, gosta de vir aqui insinuar que os comentários elogiosos ao blogue são feitos pelo próprio blogue. Nós sabemos que ele sabe, ou ela, que esse narcisismo não nos afecta o comportamento e o discernimento, porque somos objectivos perante a realidade e estamos acima, agora sim, modéstia aparte, dessa fraqueza humana. Quando se tem sentido social e um pouco de sentimento humano, a nossa individualidade assimila o colectivo e torna-se um constituinte seu. A partir dessa simbiose, o individual passa para trás e o nosso raciocínio e interesses ganham a dimensão do social, libertando-nos da prisão do individualismo e da tacanhez que lhe cinge o cérebro e o pensamento.
ResponderEliminar“Freamunde Livre” não necessita elogiar as suas publicações, desde logo por este blogue ter nascido com o objectivo largamente dito de pretender ser um instrumento nas mãos dos freamundenses para debaterem as suas ideias, proporem projectos de desenvolvimento para a sua terra, somarem acordos e organizarem trabalho. Este blogue não foi criado para exibição nossa, mas para ponto de encontro e de partida para o futuro dos freamundenses que não enjeitam a sua terra nem se aproveitam dela para fins particulares.
Está escrito em páginas anteriores.
Gostaríamos imenso de silenciar as nossas opiniões em favor das opiniões dos outros, da sua, por exemplo, que a qualquer momento pode enviar-nos um post de sua autoria, basta clicar o link que diz: “Clique aqui para envio de posts – freamundelivre@gmail.com”. Atitude muito mais limpa e eficaz do que a de estar a fazer insinuações cretinas sob anonimato. Mande-nos, por favor, a sua luminosa prosa para benefício desta migalhinha humana que é Freamunde. Muito melhor que estar aí a armar-se em fino com comentários pseudo-intelectuais é mostrar o que vale na prática e no terreno. É desprestigiante o papel terciário que a si próprio atribuiu na luta de uma terra pelo seu desenvolvimento e emancipação, se o que tem a dizer não for além do expresso no escanzelado comentário.
Relativamente à esquerda “quadrada e retrógrada”, se bem percebemos, trata-se de um velho conceito de direita que, estupidamente, teima em querer convertê-la às “maravilhas” do liberalismo. Enfim, quando se nasce burro, nunca mais se chega a cavalo.
Freamunde Livre
Muito bem Freamunde Livre.
ResponderEliminarContinua a escrever grandes textos.
Sou seu admirador e não sou de esquerda.
Acho que o senhor devia as vezes explicar melhor algumas ideias, no entanto encanta-me com os seus textos, sem duvida escreve muitissimo bem.
Continue
um abraço
!estamos perante o futuro Nobel da literatura!
ResponderEliminarA baixeza não tem limites para certas pessoas.
ResponderEliminarQuando um comentador se atreve ao descaramento e à baixeza moral e cívica de fazer comentários em nome de outros, estamos frente a um delinquente que não recua diante de qualquer crime. O nome de uma pessoa é a sua vida e o seu ser social. Utilizar fraudulentamente esse nome com o objectivo de o denegrir e desacreditar é um acto nauseabundo que só a escória humana é capaz de praticar. Infelizmente, as sociedades humanas ainda têm destes restos que, como restos, se desligaram da origem, mas que, na sua qualidade vivente, não podem ser atirados para o domínio dos outros animais, onde iriam corromper as regras do seu viver limpo e saudável, instaurar a desordem e abrir estrumeira mal cheirosa, ninho pútrido de bactérias. Para estes delinquentes não há lugar entre os homens nem entre os animais. Simplesmente, não há lugar.
Que fazer com eles? Mandá-los para o espaço?
Fica muito caro.
Mandá-los para o Inferno?
Seria boa solução se a carestia dos combustíveis não impedisse o seu envio. A crise toca a todos. As bocas de lume estão apagadas quase o tempo todo. A taxa de diabos no desemprego é enorme. A falência do Inferno está cai e não cai. Do Céu já não há notícias. Está tudo muito difícil. Valha-nos Bento XVI se ainda tiver ligações lá para Cima!
O que resta?
Denunciá-los ao Ministério Público. É isso que vou fazer. Dentro de minutos apresentarei queixa na GNR de Freamunde contra o verme, em formato humano, pelo mau gosto de brincar com o nome dos outros como se fosse uma velha bola de trapos.
O meu nome é só meu e só eu tenho direito a utilizá-lo. A contrafacção é crime. Feita a denúncia, cabe à Justiça Portuguesa investigar ou não o delinquente, julgar ou não o acto. Entrego-me nas mãos do Estado e fico a aguardar a sua sentença.
Octávio Renato Magalhães
Claro que não estamos perante o futuro nobel da literatura, mas estamos perante um ser humano que escreve tremendamente bem.
ResponderEliminarIndependentemente da sua cor partidária e do seu fanatismo algumas vezes o que tb é verdade, escreve muitissimo bem.
Mais uma vez os meus parabéns.
Eu peço desculpa, mas o meu nome é Renato Magalhães!
ResponderEliminarApenas fiz uma brincadeira positiva a este blog, nunca pensei que poderia ofender tanto o senhor com o mesmo nome que eu, que nem o conheço!
Valhe-me Deus! Que mundo este!
Caro FL,
ResponderEliminarEstá na hora de permitir o acesso comentarista apenas a comentadores identificados, assim deixam de haver clones do Renato, que abono da verdade, não tem o exclusivo do nome Renato Magalhães!
Obrigue a identificação dos comentadores! No meu caso apenas não tenha conta identificada, por preguiça, contudo não me custa nada cria-la, e assim acabam-se os discurso de esquina.
A minha opinião,
Luis Silva
PS:peça desculpa a todas as pessoas com o mesmo nome, por favor não apresentem queixa na GNR
Senhor comentador Renato Magalhães - Tiremos as dúvidas: o meu nome completo é Octávio Renato de Sousa Magalhães, filho de Júlio José Vasconcelos de Sousa Magalhães e de Laura Augusta de Magalhães, BI nº 3322255, arquivo do Porto.
ResponderEliminarDesafio-o a fazer o mesmo que eu fiz acima: publicar os elementos básicos de identificação, com envio de fotocópia do bilhete de identidade para freamundelivre@gmail.com, tal como eu fiz, para comprovação através de publicação por este blogue dessas fotocópias, caso seja necessário demonstrar a veracidade de cada um de nós. Para economia de tempo, advirto-o de que não aceito desculpas. Exijo a sua retratação completa tal como eu fiz. Novamente para economia de tempo, no caso de ser verdade a coincidência de nomes, peço-lhe encarecidas desculpas, mas deve concordar que é uma coincidência com um elevado grau de improbabilidade. Outra vez para economia de tempo, se não fizer prova da sua identidade, é óbvio que não passa de um reles intrujão e um ultraje à blogosfera freamundense.
A queixa já foi apresentada na GNR com o número de registo 75352380000.
Octávio Renato Magalhães
Peço desculpa, mas não acha que a GNR com tantos problemas sérios para resolver, merecia outro respeito da parte do senhor. Queixar-se, porque houve um puto anónimo, que utilizou o nome Renato Magalhães, pelos vistos, propriedade sua vai-se saber lá porquê, só para o chatear, ou melhor elogiar, e tal facto o irritou!
ResponderEliminarCaro amigo, não acha que já tem idade para não ligar a miúdos que vem para aqui gozar consigo! Será que ainda não percebeu.
Eu de forma geral aprecio o seu blog, tem profundidade e trás à cena temas importantes, mas depois vejo os comentários, e só me apetece dizer: Lá estão os putos a gozar com o camarada! E ele a dar-lhes corda!
Peço um favor, faça qualquer coisa para elevar o nome deste projecto, caso contrário vai cair no ridículo.
Os objectivos deste blogue não estão a ser atingidos. O debate político e social não acontece. Os custos em trabalho e tempo gastos na sua manutenção são demasiados elevados para os resultados obtidos. A página interactiva, a página dos comentários, com o decorrer do tempo tende para o abandalhamento, para a ordinarice por influência de comentadores sem respeito por si próprios e muito menos pelos outros. Este género de pessoas não será maioritária, longe disso, mas consegue um nível de destruição muito superior ao das suas próprias forças. A sociedade é demasiado complacente com esta praga e permite-lhe os desvarios devastadores.
ResponderEliminarSerá que uma sociedade plenamente democrática comporta e sustenta indivíduos assumidamente anti-sociais?
Não cremos. A existência destes tumores malignos deve-se a uma sociedade insalubre, desequilibrada, injusta, exploradora que aproveita a poucos e prejudica muitos. Uma sociedade assim não é democrática. Este pequeno blogue de província é um postigo por onde se pode enxergar um pouco da opressão de silenciamento que é exercida sobre as pessoas, primeiro por não aproveitarem este instrumento de comunicação aberto a todos; segundo, por na parte dos comentários os intervenientes se afastarem dos temas, preterindo o principal em favor do secundário. Isto acontece porque, objectivamente, não há liberdade de expressão. Há um medo inibidor da expressão do pensamento infundido pelo poder económico e político. Enquanto houver medo não haverá democracia.
Estão a surgir situações muito degradáveis com comentadores interessados em desviar as atenções dos temas propostos e achincalhamento dos seus autores. Situações desta estirpe, se não forem travadas na sua propagação, irão ocupar todo o espaço, tornando-o inútil. Para obstar esta tendência, iremos publicar um conjunto de regras que terão por finalidade defender alguns princípios de liberdade e respeito cívico. Caso as medidas não resultem, resta-nos o recurso à moderação - no fundo, uma censura - que de todo não queremos exercer. Se não tivermos outro escape, que não este, preferimos encerrar o blogue.
Ao olhar sem fantasia o curso dos factos, verificamos que o debate temático é zero, os objectivos do blogue continuam a zero, o serviço comunitário pretendido não existe, o nosso contributo para a transformação do velho em novo é zero, o isolamento a que nos votaram limitou-nos drasticamente o futuro. Com tantos zeros é caso para pensar… em parar.
Mais uma vez que fique bem claro que não temos qualquer interesse pessoal neste blogue. O nosso desejo é que os freamundenses peguem nele para comunicar entre si. Se alguém quiser assumi-lo, dentro dos objectivos para que foi criado, é só dizer. Não temos o instinto de posse. Até seria óptimo outros pegarem nele para aliviar a carga ideológica que sobre ele cai. Se ninguém quiser, pelo menos pensem e activem um instrumento destes, com total abertura à sociedade civil, que nós encerraremos o "Freamunde Livre" e passaremos a colaborar no novo blogue com prazer redobrado.
Pensem nisso.
Freamunde Livre
como querem que este blog não parta para a ordinarice, se são vocês próprios que partem para a mesma?
ResponderEliminaros posts aqui publicados são sempre para criticarem o sistema politico!!
não conseguem fazer posts sem criticas?
Noticia de ultima hora!
ResponderEliminarAcaba de ser detido um individuo de 13 anos, morador em Cachopadre, suspeito de roubar o nome Renato Magalhães! O suspeito encontra-se nos calabouços da GNR de Freamunde para averiguações, e seguirá para a comarca de Paços de Ferreira, onde será arguido dum processo que o poderá condenar à pena de 3 a 10 anos por posse de nome ilegal, e de apropriação de nome privado! Entretanto o nome Renato Magalhães acaba de ser devolvido ao seu dono!
Caso resolvido... ou não, e tudo isto não passa de mais um episódio triste deste blogue!
Como é que uma esquerda, que passa a vida a brincar com adolescentes, quer mudar uma cidade?
É necessário seriedade, e acima de tudo é necessário apresentar propostas! Estamos fartos de ver criticas enfadonhas e nostálgicas, queremos ver ideias concretas! Queremos ver o que a esquerda tem para oferecer a Freamunde!
Queremos saber o que a esquerda sabe fazer para além de colar o PSD à ditadura de direita! Que mais sabem fazer? Em que podem ser úteis?
Não é fácil aderir a um movimento que apenas tem para oferecer uma única ideia: queremos o PSD fora da junta! E mais nada! Nada mesmo!
E isto já todos entendemos, mas e o que têm para oferecer no dia em que o PSD sair?
Será que a única doença de Freamunde é o PSD?
Que se passa nesta terra? Está tudo doido e maluco!
Não seria tempo de todos se unirem! E unir implica ceder!
Ceder, sim! Saber ceder é um grande passo para se governar no futuro!
Freamunde necessita e exige mais de todos! Freamunde quer trabalho profícuo, não trabalho de guerrilha separatista que apenas terá um resultado, a destruição de Freamunde!
Pensem nisto, se pretendem libertar Freamunde!
Um cidadão Freamundense que olha com muita apreensão e tristeza para o que estão a fazer à sua amada terra!
Em primeiro lugar, o comentador(a) anterior se fosse honesto, identificava-se correctamente. É infame citar sob anonimato o nome de outros. Que este comentador(a) é um grande cobardola e um manobrador já deu para perceber. Que esta urdidura de representar vários personagens também não passa despercebida e é uma evidência. Que o blogue o está a incomodar e, qual toupeira invisível, tenta esburacá-lo o mais que pode é acto e intenção que não deixam dúvidas.
ResponderEliminarVê-se.
Se o comentador(a) pensa que com esta acção nos desmoraliza é fraco psicólogo, assim como é fraco de carácter e destituído de inteligência razoável. Se fosse possuidor, pelo menos, de uma inteligência medíocre sabia que não é por aí que têm êxito as suas manobras. Como militante ou simpatizante do PSD - o texto não deixa dúvidas - devia saber que a direita não tem defesa possível. Quem advoga uma sociedade de ricos e pobres, de submissão de milhões de pessoas aos caprichos e interesses de meia dúzia capitalistas (note-se que não estamos a referir-nos aos pequenos e médios empresários) não tem coração nem sensibilidade social. A direita é criminosa. O desemprego é crime; as condições miseráveis da terceira idade são crime, a acumulação exorbitante de capital é crime. Tudo isto são crimes contra a Humanidade. Porque tudo isto está na origem de grandes conflitos sociais e do viver miserável e dramático de milhões de pessoas.
O PSD é de facto um partido de direita, o maior herdeiro do fascismo salazarista. No 25 de Abril os fascistas evaporaram-se todos, desapareceram misteriosamente?
Para onde foram eles senão para o PSD, o partido que lhes oferecia as melhores condições de abrigo pelo seu falso rótulo social-democrata e as melhores perspectivas de futuro pela sua ideologia neoliberal?
O PSD é de facto a maior doença de Freamunde. Livre-se Freamunde do PSD que até o próprio ar ficará mais respirável e oxigenado. O PSD é um partido sem ideias, mas compensa a falha como grande partido de interesses próprios. Um partido sem sentido social nunca trabalha em benefício da comunidade. Sendo um partido do extremo do capitalismo, inimigo declarado do Estado social, é o partido dos grandes exploradores e oportunistas. Os oportunistas são aqueles como você, que sendo uns miseráveis passam a vida a lamber as botas dos ricos, quando eles não vos aceitam a língua como papel higiénico.
Onde é que estão os “episódios tristes deste blogue” senão nas suas miseráveis e desonestas intervenções. Quem, se não você tem conspurcado a página dos comentários com invencionices, dores de cotovelo e incapacidade mental e cultural para sustentar um debate limpo, aberto, franco?
Os posts deste blogue são descobertos, livres, directos, sem medo. É isso que vos incomoda. Estais habituados a ter as pessoas debaixo do vosso pé, a enganá-las com a vossa demagogia, a oprimi-las com o poder, a imaginar que são todos vossos servos, que não suportais a existência de um único ser livre. Sois ditadores e que outras coisas poderíeis ser como herdeiros de Salazar?
A crítica ao poder podre do PSD, em Freamunde, é a maior proposta de trabalho, no imediato, para a solução dos problemas locais. Não deixamos de lhe dar razão quando aponta a ausência de programa da oposição. Na verdade, PS e CDU nada têm apresentado que faça a diferença e é fundamental que o façam. Mesmo com esta lacuna, é conhecido que estas forças têm uma visão da sociedade completamente diferente, mais humana, e um método de actuação que as aproxima naturalmente das populações. Não tem nada a ver uma coisa com a outra em termos de contactos com as pessoas e gestão da cidade. Se o PSD nos levou à falência, só estas forças nos poderão encaminhar para a recuperação.
A conciliação política é um velho ardil da direita quando sente o terreno a fugir-lhe debaixo dos pés, porque quando se sente segura calca tudo e todos com as suas botas de ferro. Freamunde não precisa de conciliação, Freamunde precisa de luta contra os seus opressores entre os quais você se encontra.
Freamunde vencerá!
Freamunde Livre
Bla bla bla bla bla.... e o PSD são uns fascistas!
ResponderEliminarOk, já percebemos!
Mas quais são as suas ideias?
O que mudava em Freamunde, para além de expulsar todos os PPD's de Freamunde?
... só um apontamento!
ResponderEliminarAlguns PPD's vieram do seu partido, do PCP, e não do antigo regime!
Quanto à minha identidade pouco interessa, o que interessa é o debate, e o esclarecimento!
Por favor, não volte a colar-me ao fascismo... sou mais humanista que o senhor, e muito!
Espectaculo.
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