“O Estado português, com quem tanto José Saramago tantas vezes se zangou, decretou ontem dois dias luto nacional em memória do escritor (hoje e amanhã). O Governo mostrou não existir ressentimentos, mas os dias ficaram aquém dos decretados naquela que foi a última casa de Saramago (as Canárias), onde a homenagem durará três dias. O escritor acabou por ter o mesmo tempo de homenagem da irmã Lúcia e menos um que a fadista Amália Rodrigues, mas mais um que o seu amigo e camarada Álvaro Cunhal.” (Excerto do “Diário de Lisboa” de 19 de Junho de 2010)
Uma análise dos processos de atribuição dos dias de luto pelos Governos desta nação anã aos seus filhos mais notáveis constitui lição política com grande carga de informação ideológica sobre os detentores do poder. A ausência de Cavaco Silva, no funeral de José Saramago, dá uma ideia completa e perfeita da mediocridade nacional e do mais alto representante da nação.
É necessário saber-se das razões de ausência de Cavaco Silva no funeral. Para o efeito, temos de recuar a 1992, ano em que o romance de Saramago, “O Evangelho Segundo Jesus Cristo”, põe a Igreja Católica a vociferar raiva contra o autor. Esta Igreja sempre achou que podia dizer mal e atacar quem lhe apetecesse, direito que nunca reconheceu aos seus adversários. O desagrado da Igreja pela obra pôs dois dos moços de recados que tinha no Governo, Aníbal Cavaco Silva como primeiro-ministro e António de Sousa Lara como subsecretário de Estado da Cultura a debitar asneiras críticas sobre a obra e a cometer o crime de censura ao riscar o livro da lista de concorrentes ao Prémio Literário Europeu. Saramago, desgostoso com a censura e boicote de que era vítima refugia-se em Lanzarote, donde regressaria definitivamente ao seu país, que sempre teve no coração, quando a morte o tomou.
Este episódio serve para mostrar às pessoas que o poder da Igreja Católica é imenso e que, apenas a I República e os primeiros Governos a seguir ao 25 de Abril estiveram livres da sua influência e domínio. Não é com o espírito que a Igreja se preocupa, mas com os negócios. O Vaticano é o maior capitalista do mundo.
Regressando à atribuição dos dias de luto, temos:
Amália Rodrigues, 3 dias;
Irmã Lúcia, 2 dias;
Álvaro Cunhal, 1 dia;
José Saramago, 2 dias.
O único Prémio Nobel da Literatura de língua portuguesa, falada (integral ou parcialmente) em mais de dez países, vulto único no panorama das letras destes países não tem direito a 3 dias de luto na sua pátria de origem, mas teve-os nas Canárias, Espanha, onde encontrou refúgio para a perseguição reaccionária que neste país lhe foi movida pela dupla Estado/Igreja Católica.
Não são os dias de luto oficial, em Portugal, que determinam o valor da obra de Saramago perante o mundo e o tempo. Esta determinação escapa, para seu desespero, aos hipócritas governamentais e não governamentais que após o seu desaparecimento físico lhe dedicam algumas loas e choram lágrimas de açúcar. A obra de Saramago viverá pelo seu mérito próprio e chegará até onde a sua mensagem humana sensibilize consciências. Existe por si própria, como todas as grandes obras.
Podemos não gostar da sua escrita, podemos não gostar da sua ideologia política, podemos não gostar do homem, mas é impossível denegrir a sua ética e a grandeza universal de se colocar do lado dos fracos, dos sofredores, das vitimas de todos os sofrimentos causados pelo homem egoísta e cego, violento e imoral.
Saramago viu e sentiu, por nascimento, as injustiças da sociedade. Porque não era cobarde, foi polémico e frontal.
Por consciência política foi comunista.
Por tudo o que foi, consciente e voluntariamente, teve inimigos e amigos. No momento da morte, o saldo é uma profunda admiração mundial.
Vale a pena lutar pelos ideais humanos.
A sua escrita original é um precioso contributo para a arte de comunicar. A desmistificação de crenças absurdas causou-lhe danos morais irreparáveis. Os vendilhões de mentiras não lhe perdoaram. A humanização de Cristo, um dos mais belos trabalhos da literatura universal, trá-lo para junto de nós, faz dele um homem igual a nós, talvez com uma consciência maior da miséria humana e do logro religioso. Não basta dizer que Deus existe, é preciso produzir prova.
Saramago terminou o seu longo tempo de trabalho no dia em que morreu. Cumpriu com aplicação os seus deveres sociais e de cidadania. Morreu, mas não se foi embora. Está aqui, ao meu lado, na minha biblioteca, na sua… está nas livrarias à disposição de quem o queira levar para casa e conviver com ele.
Só morrem os estéreis, os que não produziram vida.
ORM / TP
Uma análise dos processos de atribuição dos dias de luto pelos Governos desta nação anã aos seus filhos mais notáveis constitui lição política com grande carga de informação ideológica sobre os detentores do poder. A ausência de Cavaco Silva, no funeral de José Saramago, dá uma ideia completa e perfeita da mediocridade nacional e do mais alto representante da nação.
É necessário saber-se das razões de ausência de Cavaco Silva no funeral. Para o efeito, temos de recuar a 1992, ano em que o romance de Saramago, “O Evangelho Segundo Jesus Cristo”, põe a Igreja Católica a vociferar raiva contra o autor. Esta Igreja sempre achou que podia dizer mal e atacar quem lhe apetecesse, direito que nunca reconheceu aos seus adversários. O desagrado da Igreja pela obra pôs dois dos moços de recados que tinha no Governo, Aníbal Cavaco Silva como primeiro-ministro e António de Sousa Lara como subsecretário de Estado da Cultura a debitar asneiras críticas sobre a obra e a cometer o crime de censura ao riscar o livro da lista de concorrentes ao Prémio Literário Europeu. Saramago, desgostoso com a censura e boicote de que era vítima refugia-se em Lanzarote, donde regressaria definitivamente ao seu país, que sempre teve no coração, quando a morte o tomou.
Este episódio serve para mostrar às pessoas que o poder da Igreja Católica é imenso e que, apenas a I República e os primeiros Governos a seguir ao 25 de Abril estiveram livres da sua influência e domínio. Não é com o espírito que a Igreja se preocupa, mas com os negócios. O Vaticano é o maior capitalista do mundo.
Regressando à atribuição dos dias de luto, temos:
Amália Rodrigues, 3 dias;
Irmã Lúcia, 2 dias;
Álvaro Cunhal, 1 dia;
José Saramago, 2 dias.
O único Prémio Nobel da Literatura de língua portuguesa, falada (integral ou parcialmente) em mais de dez países, vulto único no panorama das letras destes países não tem direito a 3 dias de luto na sua pátria de origem, mas teve-os nas Canárias, Espanha, onde encontrou refúgio para a perseguição reaccionária que neste país lhe foi movida pela dupla Estado/Igreja Católica.
Não são os dias de luto oficial, em Portugal, que determinam o valor da obra de Saramago perante o mundo e o tempo. Esta determinação escapa, para seu desespero, aos hipócritas governamentais e não governamentais que após o seu desaparecimento físico lhe dedicam algumas loas e choram lágrimas de açúcar. A obra de Saramago viverá pelo seu mérito próprio e chegará até onde a sua mensagem humana sensibilize consciências. Existe por si própria, como todas as grandes obras.
Podemos não gostar da sua escrita, podemos não gostar da sua ideologia política, podemos não gostar do homem, mas é impossível denegrir a sua ética e a grandeza universal de se colocar do lado dos fracos, dos sofredores, das vitimas de todos os sofrimentos causados pelo homem egoísta e cego, violento e imoral.
Saramago viu e sentiu, por nascimento, as injustiças da sociedade. Porque não era cobarde, foi polémico e frontal.
Por consciência política foi comunista.
Por tudo o que foi, consciente e voluntariamente, teve inimigos e amigos. No momento da morte, o saldo é uma profunda admiração mundial.
Vale a pena lutar pelos ideais humanos.
A sua escrita original é um precioso contributo para a arte de comunicar. A desmistificação de crenças absurdas causou-lhe danos morais irreparáveis. Os vendilhões de mentiras não lhe perdoaram. A humanização de Cristo, um dos mais belos trabalhos da literatura universal, trá-lo para junto de nós, faz dele um homem igual a nós, talvez com uma consciência maior da miséria humana e do logro religioso. Não basta dizer que Deus existe, é preciso produzir prova.
Saramago terminou o seu longo tempo de trabalho no dia em que morreu. Cumpriu com aplicação os seus deveres sociais e de cidadania. Morreu, mas não se foi embora. Está aqui, ao meu lado, na minha biblioteca, na sua… está nas livrarias à disposição de quem o queira levar para casa e conviver com ele.
Só morrem os estéreis, os que não produziram vida.
ORM / TP
Grande texto sobre um grande escritos.
ResponderEliminarParabens.
Caro administrador deste blogue:
ResponderEliminarAs conviccoes podem discutir-se mas nao devem ser impostas.
Saramago tinha as suas, e tinha o grande defeito que apontava aos outros, nao gostava de ser contrariado e adorava ser apaparicado, julgava-se dono de verdades absolutas e tinha muito mau caracter. Nunca foi um patriota a nao ser quando os ventos lhe corriam a preceito ( $ ).
Tal como Saramago tinha o direito de opinar sobre tudo e todos ( direito que os que ele apoiava nao aceitam para os seus povos ), tam bem eu tenho o direito de dizer que nao gostava da escrita do dito cujo e muito menos do sujeito como ser humano.
Com o dinheiro dos meus impostos, se eu pudesse decidir, esse senhor seria tratado como qualquer outro cidadao com passaporte Portugues.
Para mim Saramago nao passa de um embuste, que apenas se tornou conhecido depois da academia sueca ( a mesma que deu o nobel da paz a Obama e outros que tais ), irresponsavelmente lhe ter dado o protagonismo que ele nunca mereceu.
Espero que esta minha opiniao livre e independente nao seja censurada e seja publicada, tenho duvidas, mas aqui fica o meu comentario a este artigo escrito por si com toda a legitimidade e independencia.
Caro administrador deste blogue:
ResponderEliminarVou cita-lo:
Podemos não gostar da sua escrita, podemos não gostar da sua ideologia política, podemos não gostar do homem, mas é impossível denegrir a sua ética e a grandeza universal de se colocar do lado dos fracos, dos sofredores, das vitimas de todos os sofrimentos causados pelo homem egoísta e cego, violento e imoral.
No momento da morte, o saldo é uma profunda admiração mundial.
Depois de o citar deixe-me dizer-lhe que V.Exa so pode estar a brincar, o saldo e uma profunda admiracao mundial, de quem, onde, quantos sao os admiradores, onde estao, nao basta usar chavoes fortes para impressionar, o caro nao sabe do que esta a falar.
Ao lado dos fracos e dos sofredores, o caro tem ca uma lata, entao um individuo que apoia Chavez, Fidel, a ex URSS e outros que tais, algum dia esteve preocupado com os direitos e liberdades dos povos.
Este sujeito apoiava regimes criminosos, anti-democraticos e miseraveis.
Quando quiser discutir o comunismo eu convido V.Exa a visitar os Paises que foram vitimas num passado recente desse regime (Polonia,Rep.Checa,Romenia,Hungria e outros)e ai vai poder ver com os seus proprios olhos, ouvir com as suas proprias orelhas e ler o que a historia conseguiu provar desse criminoso regime.
VENHA VER E NAO SEJA DEMAGOGICO.
Caro administrador deste blogue:
ResponderEliminarDiga-me se sabe quem e porque, apos a 2 guerra mundial:
1. Ergeu um MURO a dividir.
2. Subjugou nacoes INDEPENDENTES.
3. Perseguiu e ASSASSINOU MILHARES PESSOAS.
4. Privou o seu povo e os do pacto DE DIREITOS E LIBERDADES.
5. Proibiu o povo de se expressar e escolher os seus lideres.
6. Executou a INTELIGENCIA para puder reinar.
7. Fomentou a FOME e a IGNORANCIA.
Eu sei quem foi: UNIAO DAS REPUBLICAS SOCIALISTAS SOVIETICAS URSS.
Fico a aguardar que V.Exa me informe dos motivos ?
Caro administrador deste blogue:
ResponderEliminarA mim o Sr.nao engana com os seus escritos, eu viajei e continuo a viajar, a viver e trabalhar nos locais onde essa perola da politica (comunismo)executou uma das mais negras paginas da historia mundial, a par do nazismo.
Fique a saber que nem todos escrevem e falam sem sair do sofa, do cafe e agarrados a televisoes e escritos como os de Saramago.
Existem os que falam porque vivem as realidades com experiencia propria. PERCEBIDO.
COMO COMUNISTA FREAMUNDENSE NÃO ESTOU A GOSTAR DE VER A CDU DE FREAMUNDE A SEGURAR O PSD E O SR. JOSÉ MARIA TAIPA. OS COMUNISTAS NÃO DÃO A MAO À DIREITA ULTRA CONSERVADORA E QUE TANTO MAL TEM FEITO A FREAMUNDE E AOS FREAMUNDENSES. FREAMUNDE E OS COMUNISTAS NÃO PAGAM A TRAIDORES! TEM VERGONHA E DEMITE-TE FARIA
ResponderEliminarSenhor Anónimo:
ResponderEliminarEstivemos à espera que algum leitor deste blogue se interessasse pelos seus comentários e lhe respondesse. Até ao momento ninguém nos esmolou com tal caridade. É a crise.
Comecemos pela dúvida que manifestou relativamente à liberdade de escrever neste blogue. Disse você, textualmente: “Espero que esta minha opiniao livre e independente nao seja censurada e seja publicada, tenho duvidas, mas aqui fica o meu comentario a este artigo escrito por si com toda a legitimidade e independencia.”
Que tenhamos conhecimento, nenhum outro blogue tem abertura à liberdade de expressão e opinião como o “Freamunde Livre”. Se pesquisar no arquivo do blogue, encontra ampla informação sobre o tema. Para lhe poupar esforços, informámo-lo que no canto superior esquerdo, imediatamente abaixo do título, encontra um link que lhe permite postar neste blogue. Para além desta possibilidade não possuímos o poder de lhe facultar a redacção dos editoriais do “Jornal de Notícias” ou outros diários. Se tal estivesse ao nosso alcance, tal atitude tomaríamos. A seguir à aventura, os leitores que se apresentassem como juízes do acto.
Passemos ao Saramago. O senhor não gosta dele. Não gosta do escritor, não gosta do homem, não gosta do político, não gosta do cidadão, não gosta dos seus fatos, das suas gravatas, dos seus sapatos. Assunto seu.
Há quem não goste do futebol por o considerar uma irracionalidade, uma vigarice, uma lavagem de dinheiro, uma perturbação mental das massas populares.
Há quem goste do futebol porque lhe aviva o instinto animal, lhe inebria a cabeça sedenta de esquecimento, lhe descomprime os complexos, lhe narcotiza as dores da vida miserável.
Gostar ou não gostar é reflexo da condição de vida de cada um. Você não gosta do Saramago, provavelmente nunca leu nada escrito por ele. Não gosta dele por um preconceito qualquer, desses que andam por aí a preço chinês e que a falta de posses induz a comprar alegremente. A desvalorização que faz do Nobel da Literatura, Saramago, por cotejo com o Nobel da Paz, Obama, não dá boas informações sobre o seu conceito de sociedade. Se as diferenças políticas entre Saramago e Obama são evidentes, um é comunista, o outro é capitalista, mas muitíssimo mais evidentes seriam entre Saramago e W. Bush. O Nobel atribuído a Obama é um Nobel atribuído à esperança num mundo menos animalesco, menos estúpido, menos violento. É um rogo pela sobrevivência humana. É um apelo à paz, à cooperação, à justiça entre os homens. O Nobel de Saramago premeia o seu talento literário, mas não só, premeia o seu posicionamento do lado dos duplamente explorados material e espiritualmente, entre os quais nos encontramos maioritariamente, consigo incluído, não obstante o seu reaccionarismo primário.
A obra de Saramago vale pelo que é e contra isso você não pode fazer nada. O facto de detestar o homem e a obra nem põe nem acrescenta. Você não tem dimensão intelectual para dar peso e valia às suas opiniões. Uma crítica literária obriga ao conhecimento profundo de dezenas de escritores. Você, que provavelmente só lê jornais desportivos e que pensa que o Eça de Queirós foi defesa esquerdo do Sporting na década de cinquenta atreve-se a dizer que o Saramago não sabe escrever e que o resto do mundo é burro, inclusive o Estado português, porque pensam que sim, que ele é um grande escritor. Assunto seu.
(Continua no próximo comentário)
Como os comentários e seu desenvolvimento devem ficar limitados ao tema proposto por uma questão de coerência e produtividade do debate não vamos estender-nos pelo anticomunismo bazofiado por si. Vamos apenas colocá-lo perante uma contradição que faz de si um irresponsável naquilo que diz, ou um fingidor, o que é pior. Disse o senhor o seguinte:
ResponderEliminar“A mim o Sr.nao engana com os seus escritos, eu viajei e continuo a viajar, a viver e trabalhar nos locais onde essa perola da politica (comunismo) executou uma das mais negras paginas da historia mundial, a par do nazismo.”
Pelo que se depreende do escrito, o senhor comentador anónimo é português, sai de Portugal, país capitalista, que pelos vistos não lhe garantia o sustento em conformidade com o seu apetite e necessidade e vai de trouxas às costas ganhar a sua vida para onde? Para os países ex-comunistas onde amanha o pãozinho que lhe mata a fome e a seguir morde na mão que lhe dá de comer dizendo o piorio deles.
Nesta circunstância inacreditável, só podemos estar perante um aldrabão (diz que anda por lá, mas não sai de cá); um alienado mental (vive em um mundo imaginário e desconexo); ou de um reaccionário fabricado pelos partidos da direita portuguesa em conivência com a Igreja Católica e, neste caso, uma vítima das lavagens colectivas ao cérebro, um fanático da reacção que faz da ignorância política bandeira de combate e é incapaz de discernir os sistemas económicos, as suas bases e objectivos, mas se, porventura, uma luz de 15 W se acender no seu cérebro, opta automaticamente pelo lado dos usurários e ratoneiros, obedecendo rigorosamente aos efeitos programados da lavagem. Nestas condições, não tem noção do que diz e perde a responsabilidade da fala. Entra no limbo da inimputabilidade, que é, em termos gerais, a completa nulidade social. Não é caso único, existem milhões deles. Os prejuízos daqui advindos são incontáveis, os lucros também. Se os prejuízos são distribuídos pela população, os lucros são distribuídos pelos administradores do país. A maioria perde, a minoria ganha, é a primeira e a última lei do sistema capitalista, as outras são a fingir e para criar confusão.
Não se zangue connosco, pois enaltecemos a sua coragem de dizer o que raros ousariam. Se todos fôssemos coerentes o mundo seria uma sensaboria. Insista na fórmula, ajuda alguns cegos a ver e alguns tristes a rir.
Freamunde Livre
es comuna
ResponderEliminarCaro administrador deste blogue:
ResponderEliminarTal como eu previa, V.Exa nada responde sobre os motivos e quem praticou os actos que descrevo num dos meus posts. NATURALMENTE FOI ACOMETIDO DE ESQUECIMENTO SUBITO OU FUGA PRA FRENTE.
Quanto ao resto da sua prosa ( provavelmente inspirado em Saramago ), respeito, mas nao me diz nada, sao apenas alucinacoes,conjecturas e ataques pessoais, que vindos de si me fazem dormir descansado e de consciencia tranquila.
No dia em que me responder ao meu post de 27/06 voltaremos a trocar ideias.
Se V.Exa reler o seu ultimo comentario, acredito que vai ficar envergonhado com sigo proprio, ficarei contente.
Sou comunista com muito orgulho.
ResponderEliminarPor Freamunde penso sinceramente que a CDU deveria viabilizar a junta.
Repito........... POR FREAMUNDE.
Abraço
Caro administrador deste blogue:
ResponderEliminarVou deixar-lhe aqui um desafio e uma oportunidade para eu ficar esclarecido:
1. O que e o comunismo e quais os seus ideais?
2. Existia democracia na ex.URSS e nos paises do leste europeu antes da queda do muro de Berlim?
3. Qual a sua opiniao sobre o genocidio levado a cabo por Estaline em paises do leste europeu?
4. Lech Walesa e outros, hoje simbolos da luta pela liberdade, foram perseguidos, presos e torturados por que tipo de regime politico?
5. Como define a palavra PERESTROIKA ?
6. Algum dia visitou Paises comunistas e o que encontrou ?
7. Era o comunismo que queria para Portugal?
Quase de certeza que nao vou ter respostas, como de costume vem prosa e assobio para o ar.
Duas perguntas ao anónimo orgulhosamente comunista:
ResponderEliminarA viabilização da Junta é para bem Freamunde ou para bem do PSD?
Viabilizar uma Junta PSD, que só tem arruinado Freamunde é ser por Freamunde e comunista?
Vai enganar a tua avó que é velhinha e mouca!